segunda-feira, 20 de junho de 2011

Jurada que discutiu caso com Ré via Facebook pega 8 meses de prisão


Uma jurada que contatou uma ré pelo Facebook foi sentenciada nesta quinta-feira a oito meses de prisão por quebrar as regras do tribunal, no que se acredita ser uma situação legal inédita no Reino Unido.
Joanne Fraill, a jurada, e a ré, Jamie Sewart, estiveram em contato durante um julgamento que já durava dez semanas em Manchester, no norte da Inglaterra, no ano passado. Fraill também foi acusada de pesquisar na internet informações sobre os réus, quando a lei é clara ao determinar que os jurados só podem levar em conta o que lhes for apresentado oficialmente pelas partes no tribunal.
As irregularidades envolvendo o julgamento em Manchester levaram o júri a ser dispensado quando a Justiça já havia gasto cerca de 6 milhões de libras (aproximadamente R$ 16 milhões) no processo.
O presidente do Judiciário de Inglaterra e País de Gales, barão Igor Judge, afirmou na sentença escrita que a conduta de Fraill, “ao visitar a internet várias vezes foi diretamente contrária ao juramento dela como jurada, e o contato dela com a ré, além das várias buscas pela internet, constituíram violações das ordens dadas pelo juiz para a conduta apropriada no julgamento”.

ACUSAÇÕES PENDENTES
Jamie Sewart, de 36 anos, está sendo acusada de pedir informações a Fraill, 40, sobre questões ainda pendentes no caso. Quando o contato ocorreu, Sewart já havia sido absolvida das acusações, mas o júri ainda estava deliberando sobre o veredicto de outros réus.
“Eu realmente sinto muito pela mulher (Fraill). Ela tem filhos. Ela pediu desculpas e ela não é uma mulher má”, disse Sewart depois da sentença à Fraill.
O procurador geral do caso, Edward Garnier, afirmou que as comunicações dos jurados durante um julgamento continuam sujeitas às mesmas regras determinadas pela Justiça, não importando se são feitas pela internet.
“Se você se comunica pelo Facebook, se você pesquisa na internet, se você fala pela cerca do jardim com seu vizinho e é influenciado por outros, você precisa entender que, quando você faz um juramento como membro de um júri, se você desobedecer aquele juramento ou quando você desobedece as instruções do juiz e é descoberto, então você será punido”, afirmou.

Consumerização de TI traz novos desafios para empresas

Fonte: www.tiinside.com.br


O crescente uso de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, e de redes sociais no ambiente corporativo vem fazendo com que as empresas se tornem cada vez mais expostas a ameaças e ao risco de vazamento de dados, o que vem aumentando a pressão sobre os gestores de TI. E o cenário futuro não é nada tranquilizador. "É um novo vetor. Uma nova dificuldade para as empresas enfrentarem, em razão principalmente da expansão do uso de dispositivos móveis e de redes sociais", observa José Roberto de Oliveira Antunes, gerente de engenharia de sistemas da McAfee no Brasil. "As empresas estão cada vez mais submetidas aos riscos trazidos pelas novas tecnologias, por isso devem se preocupar em promover as melhores práticas de segurança da informação", alerta André Carraretto, diretor de engenharia de sistemas da Symantec Brasil. 

Nos últimos anos, de acordo com empresas de segurança na web, os ataques têm tido como alvo preferencial os usuários do Facebook e do Twitter, e de aparelhos móveis que utilizam o sistema operacional Android, do Google, e o iPhone, da Apple. Uma pesquisa recente divulgada pela fabricante de software de segurança McAfee aponta que o número de malware para smartphones cresceu 46%, na comparação de 2009 com o ano passado.

Outro estudo, este da Kaspersky Lab, revela que os ataques de programas maliciosos direcionados a usuários de plataformas móveis saltou 65% no período, com cerca de mil variantes de 153 diferentes famílias de ameaças. Diante desse quadro, especialistas em segurança da informação dizem que o desafio que se impõe hoje às empresas é como lidar com o fenômeno que ficou conhecido como consumerização da TI, a pressão dos funcionários para utilizar novas tecnologias no trabalho. Um estudo inédito conduzido pela Intel e pela Maritz Research investigou o impacto da consumerização nos departamentos de TI e no comportamento dos funcionários. Dividida em três etapas, a pesquisa acompanhou o dia-a-dia de funcionários e departamentos de TI para entender quão graves são os conflitos gerados pelo fenômeno e que efeitos eles geram na produtividade da empresa. 

O levantamento revelou um cenário bastante complexo para o gestor de TI. O obstáculo mais mencionado por eles foi a questão da segurança: expandir as opções em termos de dispositivos, serviços ou software pode abrir novas brechas na segurança de todo o sistema da companhia. Para piorar a situação, há um consenso entre os CIOs de que os maiores riscos vêm dos próprios usuários, que acabam criando vulnerabilidades de segurança com o uso de smartphones e de redes sociais no ambiente de trabalho. Isso acontece também porque esses sites e dispositivos são a forma mais fácil de se chegar à empresa, observa o presidente da Fortinet para o Brasil e América Latina, Pedro Paixão. Ele alerta que, ao usarem redes sociais no trabalho, os funcionários muitas vezes podem revelar informações confidenciais, sem nem mesmo saber que são valiosas. "Essa democratização gera um problema maior para as empresas controlarem a segurança, pois facilita os ataques e a propagação de malware", diz Paixão. 

O diretor de engenharia de sistemas da Symantec Brasil, André Carraretto, diz que as redes sociais representam duas vertentes de perigos principais. Uma delas diz respeito ao fato de muitas empresas já estarem utilizando as redes sociais como ferramenta de marketing ou para se relacionarem com os clientes, o que potencializa o risco de vazamento de informações confidenciais. A outra vertente refere-se justamente aos dispositivos móveis, já que os usuários, que acessam a rede corporativa com seus dispositivos, podem receber algum código malicioso no aparelho por meio do site de relacionamento e com isso propagá-lo por toda a empresa. "O dispositivo móvel muitas vezes é do funcionário e não dá empresa, e ele usa como quiser. Muitas vezes, ao conectar-se à rede da empresa, ele traz um risco muito grande", diz Antunes. Para minimizar esse problema, ele diz que as empresas devem investir na compra de soluções de mobilidade para repassá-las aos funcionários, mas já com ferramentas de segurança integradas para prevenir possíveis ataques. "As empresas já estão olhando a mobilidade e têm montado estruturas para municiar os funcionários com dispositivos móveis já equipados com soluções de segurança. Mas isso ainda é muito incipiente e tem ocorrido apenas para os funcionários de cargos mais altos", enfatiza. 

Os especialistas em segurança salientam que é crucial para as empresas educarem os funcionários sobre o uso de dispositivos móveis e redes sociais no ambiente corporativo. "O importante é a educação do usuário e estabelecer políticas de segurança", ressalta Paixão. "As empresas não podem barrar o uso de dispositivos móveis e redes sociais, por isso precisam criar políticas de uso para impedir o vazamento de informações confidenciais. 

Essa questão de cultura é essencial. Por mais tecnologia que você coloque você sempre tem que ter uma atenção especial com a questão da educação", finaliza Antunes.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Americanas.com terá de prestar esclarecimentos ao Ministério da Justiça

Fonte: www.tiinside.com.br


A Americanas.com, site de comércio eletrônico do grupo B2W, terá de prestar esclarecimentos ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, em razão dos constantes atrasados nas entregas de produtos aos consumidores. 

A companhia foi notificada pelo DPDC e tem dez dias para responder à notificação. A intenção do órgão é verificar se o problema de atraso nas entregas dos produtos no Rio de Janeiro, que foi alvo inclusive de ação na Justiça, está se repetindo em outros lugares do país. Segundo o órgão do Ministério da Justiça, a notificação pede ainda informações detalhadas sobre os atrasos, tais como a quantidade de entregas não realizadas nos últimos dois meses e o tempo médio de espera entre a compra e a entrega dos produtos. Por ter descumprido ordem que a proibia de realizar novas vendas no Rio de Janeiro enquanto que os pedidos atrasados não fossem entregues, a Justiça determinou a penhora on-line de R$ 860 mil da Americanas.com.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Empresas agora têm desafio de se adequar ao consumidor 3.0


As redes sociais representam um "enigma" que as empresas terão de desvendar se quiserem ter um relacionamento e interação positivos com os novos consumidores que fazem parte do universo social da web, ou seja, o consumidor 3.0. O momento representa um grande desafio para as empresas, que terão de alterar a estrutura organizacional para se adequar à nova era, segundo a visão de especialistas que participaram do Seminário Call Center IP + CRM, promovido pela revista TI INSIDE e organizado pela Converge Comunicações.
 
Maurício Moreira, diretor de planejamento da TV1, atentou para o fato de que as redes sociais, com os números impressionantes que apresentam, estão impactando fortemente a forma de relacionamento entre empresas e consumidores. Segundo ele, por isso as empresas precisam estar presentes e disponíveis onde esses consumidores estão.

O executivo apontou que para as estratégias de redes sociais darem certo deve ocorrer uma intensa mudança dentro das organizações, com base em uma visão do consumidor 3.0. "Não é uma escolha estar ou não estar nas redes sociais. Isso é necessário, as empresas têm que entender que isso e uma extensão do relacionamento com seus consumidores", completou. Moreira observou ainda que o consumidor 3.0 é colaborativo, opinativo e reivindicativo, além de organizado em torno de suas causas, manifestando tudo isso pelas redes sociais.

Para atender a essa demanda, disse ele, as empresas precisam ser espontâneas nas redes sociais, respondendo com bastante agilidade as interações dos consumidores e na mesma linguagem usada por eles. Além disso, elas devem ser convincentes nas suas estratégias de redes sociais e surpreendentes, saindo do lugar comum e trazendo algo diferente, que cause um impacto positivo no cliente, o engajando.

Já o professor da FIAP, Luiz Boanerges, enfatizou que para a empresa trabalhar a rede social, não pode mais entender o cliente de forma individual, mas com necessidades coletivas. "A rede social não é um fim, mas um meio. A importância do comportamento coletivo é um fato novo que deverá ser entendido e explorado pelas companhias", disse ele, ressaltando que o desafio não está na tecnologia, mas em como atender a demanda das mídias sociais com eficácia e rapidez.

"As mídias sociais vão ajudar as empresas a identificar como está a sua imagem no mercado, o que está sendo dito sobre os seus negócios e a sua marca e de quem parte essas opiniões", acrescentou. Boanerges mencionou também que implantar apenas ferramentas de redes sociais não vai garantir o sucesso, por isso, a forma como se trabalha com essas ferramentas e a habilidade de usá-las de maneira alinhada aos negócios é que garantirão o sucesso no uso de redes sociais. Ele ressaltou que as empresas estão tentando trabalhar as redes sociais de forma separada do CRM e que isso não agrega grande coisa. "É preciso integrar as informações de ambos os canais", concluiu.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cartão CPF não será mais impresso

Fonte: www.tiinside.com.br


O cartão do CPF, formato plástico, não mais será impresso desde segunda-feira, 6. Em seu lugar, a Receita Federal emitirá, somente, o Comprovante de Inscrição no CPF. 

O documento será gerado no ato de atendimento realizado pelas entidades conveniadas, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios. O contribuinte também poderá imprimi-lo na internet (www.receita.fazenda.gov.br).

De acordo com a Receita Federal, os órgãos públicos e as pessoas jurídicas em geral não devem mais solicitar ao cidadão a apresentação do cartão CPF em formato plástico, para comprovar a sua inscrição no cadastro CPF. 

A comprovação de inscrição no CPF pode ser feita por intermédio da apresentação dos seguintes documentos: 

1 - Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), carteira de identidade profissional, carteiras funcionais emitidas por órgãos públicos, cartão magnético de movimentação de conta-corrente bancária, talonário de cheque bancário e outros documentos de acesso a serviços de saúde pública de assistência social ou a serviços previdenciários, desde que conste neles, o número de inscrição no CPF; 
2 - Comprovante de Inscrição no CPF emitido pelo Banco do Brasil, Correios e Caixa Econômica Federal; 
3 - Comprovante de Inscrição no CPF impresso a partir da página da Receita Federal na internet; 
4 - Outros modelos de cartão CPF emitidos de acordo com a legislação vigente à época. 
O cidadão pode, ainda, imprimir a 2ª via de seu Comprovante de Inscrição no CPF por intermédio dá página da Receita Federal na internet, quantas vezes forem necessárias, sem ônus. 

A autenticidade desse documento pode ser checada por qualquer pessoa,também via internet.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Cybersource apresenta detector de fraude

Fonte: www.tiinside.com.br


A CyberSource, companhia pertencente à Visa, apresentou o Decision Manager, ferramenta de detecção de fraude em tempo real. Segundo a empresa, a solução proporciona ao comércio eletrônico a capacidade de detectar a fraude de uma maneira mais rápida, mais precisa e com menor intervenção manual. 

A tecnologia permite ainda que os lojistas – e-commerce - realizem uma análise minuciosa dos pedidos de compras recebidos comparando-os com mais de 60 milhões de transações processadas pela Visa e CyberSource anualmente, incluindo pedidos de compras fraudulentas. As conclusões sobre os dados analisados derivam de transações realizadas por meio de diversos tipos de pagamentos em comércios em todo o mundo, por meio de canais de vendas online, compras por telefone, dispositivos móveis e pontos de venda físicos. Os dados das transações são submetidos a 200 provas de validação e correlação. 

De acordo com a empresa, o lançamento atende as necessidades do mercado, já que os comércios eletrônicos relatam que em 2010 as fraudes se tornaram mais sofisticadas e difíceis de serem detectadas. Atualmente, 90% dos ladrões cibernéticos, que roubam virtualmente, estão associados com o crime organizado, e o número de ações fraudulentas como o “botnet” - um software que permite aos hackers controlar secretamente os computadores - está aumentando a uma razão de aproximadamente 200 mil por dia. A capacidade de detectar de forma precisa a fraude em um crime muito sofisticado requer correlacionar uma vasta quantidade de informações para verificar as anormalidades discretas. 

“Os dados são elementos vitais para a detecção da fraude”, comenta Michael Walsh, presidente da CyberSource. “Quando a Visa adquiriu a CyberSource, uma das metas estabelecidas foi a de entregarmos uma solução que possuísse um novo nível de prevenção contra fraudes online, ativado pela nossa visão completa do processo de autorização de transações”, completa. 

Como funciona: 
Quando o Decision Manager da CyberSource recebe um pedido de compra, ele simultaneamente correlaciona as informações do pedido de compra com dados/informações sobre os dispositivos e as provas de validação que são geradas a partir das transações processadas pela Visa e CyberSource. Os resultados são automaticamente avaliados de acordo com as regras estabelecidas pelas empresas e a transação é enviada para ser aprovada, ou suspensa, passando por uma revisão manual. Todo este processo de validação é feito em aproximadamente dois segundos. O resultado é uma maior precisão na detecção das fraudes. "Isso se dá pela capacidade de correlacionar mais informações sobre os pedidos de compra e informações verídicas. Para os comércios, o resultado é a detecção de transações fraudulentas com maior segurança”, comenta Andrew Naumann, diretor de Gestão de Produtos, Soluções de Risco da CyberSource. 

O Decision Manager agora também oferece uma nova interface customizada. Os analistas da área de prevenção a fraude se beneficiarão da capacidade de criação de regras avançadas e personalizadas. 

As melhorias do Decision Manager da CyberSource estão disponíveis mundialmente para todos os comércios. Esses novos recursos são fornecidos como funcionalidades padrão do Decision Manager, sem qualquer custo adicional, podendo ser aplicado conjuntamente com outros serviços oferecidos pela Cybersource ou como uma solução independente.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sites são condenados a indenizar clientes que não conseguiram usar cupons

Fonte: www.dnt.adv.br


No mercado brasileiro há pouco mais de um ano, os sites de compras coletivas já enfrentam ações judiciais de consumidores, empresas e até de uma entidade de classe. Nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, dois dos principais concorrentes – Groupon e Peixe Urbano – aparecem como réus em dezenas de processos, principalmente em juizados especiais. Na maioria dos casos, clientes reclamam que não conseguiram utilizar cupons adquiridos em promoções.
Em recente decisão, a Claro e o Groupon foram condenados a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 2 mil a um consumidor fluminense que não recebeu um celular adquirido em uma promoção. Por problemas no site de compras, ele não conseguiu finalizar a operação, apesar do valor ter sido debitado de seu cartão de crédito. Na sentença, o juiz Mauricio Chaves de Souza Lima, da 3ª Vara Cível da capital, condenou ainda a Claro a entregar o aparelho no prazo de dez dias, a contar do trânsito em julgado da decisão, sob pena do pagamento de multa diária de R$ 100 – valor maior que o do aparelho, que custou R$ 94.
O juiz entendeu que as duas empresas foram responsáveis pelo ocorrido, uma vez que “as propostas noticiadas pelos sites de compra coletiva beneficiam tanto a empresa administradora do site, que recebe percentual sobre as vendas, como a empresa fornecedora do produto ou de serviço que consegue vendê-los na quantidade e valor desejados”. Para ele, o fato causou ao consumidor “aborrecimento que transcende a normalidade do dia a dia, ao ver-se impossibilitado de presentar a sua filha”. A Claro e o Groupon estão recorrendo da decisão.
Sucesso de vendas, com previsão de movimentar neste ano R$ 1,2 bilhão – estimativa do site Comune -, o mercado de compras coletivas coleciona milhares de reclamações de consumidores. No site Reclame Aqui, foram quase 20 mil em menos de um ano. Nem todas são levadas à Justiça. Nos poucos casos analisados, no entanto, as indenizações são bem superiores aos produtos e serviços comercializados. Em outra decisão da Justiça Estadual do Rio de Janeiro, o Groupon foi condenado a pagar R$ 5 mil de danos morais a um consumidor que comprou uma oferta no site, mas não conseguiu utilizar o cupom. A oferta era de uma pizza, pela metade do preço. Nesse caso, a empresa também vai recorrer da decisão.
Para o advogado do Groupon, George Eduardo Ripper Vianna, do escritório Garcia & Keener Advogados, não é relevante o número de ações contra os sites de compras coletivas, se levado em consideração os volumes de usuários cadastrados e vendas realizadas. Muitos problemas, segundo ele, são gerados por “consumidores compulsivos”. “Tem consumidor que adquire muitos cupons e não consegue utilizá-los”, diz o advogado, admitindo, no entanto, que às vezes uma promoção foge do controle. “Há fornecedor que não consegue dar conta do volume de vendas.”
A incapacidade de atendimento de uma pizzaria acabou gerando um grande número de reclamações de consumidores em Belo Horizonte. Muitos clientes desinformados foram bater, no entanto, na porta errada: na rede Marietta Sanduíches Leves, que não tinha nada a ver com a promoção realizada pelo site Peixe Urbano. Só assim, a rede descobriu um homônimo e teve que ir à Justiça para impedir o concorrente de usar a marca Marietta e ser indenizada pelos problemas gerados. Recentemente, o juiz da 3ª Vara Cível de Belo Horizonte, Raimundo Messias Júnior, deferiu liminar que impede os donos da pizzaria de utilizar o nome na prestação de serviços alimentícios.
Na decisão, o juiz afirmou que a rede conseguiu comprovar que a utilização do nome “Marietta” pelo concorrente poderia trazer riscos à imagem da marca, que está presente no mercado há 12 anos. Para o advogado da rede, Alexandre Atheniense, do escritório Aristoteles Atheniense Advogados, o problema foi gerado porque o site de compras coletivas não se preocupou em levantar informações sobre seu parceiro. “A pizzaria usufruía ilegalmente de uma marca renomada. O site não zelou pela qualidade da oferta”, diz.
O Peixe Urbano informou, por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa, que esse é um caso isolado. “Até hoje, nunca tivemos nenhuma ação judicial de qualquer estabelecimento. Nós temos como política o pedido de autorizações de uso de marcas de terceiros, respeitando devidamente o direito de propriedade industrial. Contratualmente todos os estabelecimentos ofertantes devem ser titulares de suas marcas, ou possuírem devida autorização para o uso, zelando pelas mesmas”, diz a nota. Os proprietários da pizzaria não foram localizados para comentar o assunto.
Três sites de compras coletivas também enfrentam em Santa Catarina uma ação civil pública ajuizada pelo Conselho Regional do Odontologia (CRO). A entidade já obteve decisão favorável em primeira instância, impedindo-os de veicular anúncios de procedimentos ou tratamentos odontológicos. O juiz Hildo Nicolau Peron, da 2ª Vara Federal de Florianópolis, que concedeu antecipação de tulela ao CRO – uma espécie de liminar -, entendeu que os anúncios contrariam a lei que regulamenta o exercício da odontologia e o código de ética da profissão.

TRT gaúcho implanta a correição on line

Para os colegas que atuam na área trabalhista, segue informação interessante!

Abraço, 

Paloma Mendes

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Fonte: www.conjur.com.br

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Rio Grande do Sul) adotou uma nova modalidade de correição: a online. Estabelecida pelo Provimento Conjunto 5/2011, a novidade permitirá que a Corregedoria e a Vice-Corregedoria façam, de Porto Alegre, correições à distância junto às 115 unidades da Justiça do Trabalho do Estado.
A correição virtual é chamada no provimento de correição “ordinária” e passa a ser a primeira opção. A tradicional correição presencial ganha o conceito de “extraordinária” e deverá ser feita apenas em situações especiais. Entretanto, mesmo na correição ordinária, não fica descartada a possibilidade de visita do corregedor e da vice-corregedora para complementá-la, ou até mesmo para promover audiência pública com advogados da região (uma praxe da instituição).
Na modalidade online, a Corregedoria e a Vice-Corregedoria utilizarão o sistema InFOR para selecionar e examinar os processos das unidades correicionadas. O trabalho será feito na sede do TRT-4, na Capital. Havendo necessidade, os autos físicos deverão ser enviados por malote dos Correios, e os diretores de secretaria poderão ser convocados para prestar informações.
Para o corregedor regional do TRT-4, desembargador Juraci Galvão Júnior,  além de dinamizar as atividades da Corregedoria e Vice-Corregedoria, a principal vantagem da nova modalidade é a economia de tempo e recursos. “A Justiça do Trabalho gaúcha cresceu e hoje está presente em 64 municípios. Os deslocamentos exigem, além de tempo de viagem, custos com diárias da equipe. A correição à distância elimina essas despesas”, explica. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-RS