quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Microsoft é processada por rastreamento telefônico

Amigos, 

Esse post serve de alerta para prestarmos atenção em como utilizamos os produtos tecnológicos que as grandes empresas nos disponibilizam. 
Como poderão perceber, uma simples escolha momentânea poderá interferir durante um longo tempo e trazer consequências inesperadas.

Abraço, 

Paloma Mendes

Fonte: www.itweb.com.br


A Microsoft foi processada na quarta-feira (31/08) por um tribunal distrital em Seattle por ter rastreaado usuários do Windows Phone sem seu consentimento.
A reclamante Rebecca Cousineau alega em sua queixa que a Microsoft desenvolve um sistema de publicidade para mapear a localização de torres e telefones celulares, roteadores sem fio e computadores. Segundo a reclamação, a empresa escolheu coletar essas informações dos usuários do Windows Phone em vez de passar pelo processo dispendioso e trabalhoso de recolhimento.
“O esquema da Microsoft é executar por meio de seu aplicativo de câmera, que por padrão vem juntamente com o dispositivo móvel executado no Windows Phone OS”.
O centro da queixa é que a Microsoft pede permissão aos usuários para usar sua localização assim que o aplicativo é aberto a primeira vez e ignora a escolha do mesmo, coletando os dados com ou sem seu consentimento.
A empresa preferiu não comentar.
Para dar apoio às alegações contra a empresa, a reclamante incluiu um relatório atribuído a Samy Kamkar que apresenta uma análise dos pacotes de dados móveis enviados por um Windows Phone. O estudo observa que o dispositivo transmite as informações de localização independentemente da resposta do usuário para a caixa de diálogo. “As informações de localização começam a ser enviadas enquanto a caixa de diálogo está aberta, antes mesmo do usuário ter a chance de permitir ou não o compartilhamento de sua localização”.
O relatório documenta a presença de quatro números de rastreamento distintos: ApplicationID, associado a um aplicativo; ClientGuid, um identificador único de dispositivo; DeviceID, um segundo identificador único de dispositivo; e o TrackingID, um identificador de rastreamento que identifica cada pacote.
O que é particularmente desfavorável para a Microsoft é uma carta que a empresa enviou para o congresso em maio, após os problemas que a Apple teve com seu sistema de rastreamento. Na carta, a empresa afirma que “a Microsoft não coleta informações para determinar a localização aproximada de um dispositivo a não ser que tenha sido expressamente permitido para que essas informações sejam coletadas”.
(Tradução: Alba Milena, especial para o IT Web | Revisão: Thaís Sabatini)

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