segunda-feira, 27 de setembro de 2010

TJPE elimina uso de papel em clipagem de notícias

Fonte: www.tjpe.jus.br


Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a partir da segunda-feira, 27, não fornecerá a clipagem – junção de recortes de jornais sobre o TJPE e temas afins, colados em folhas ofício – em versão impressa. A partir desta data, além dos poucos setores que recebiam o serviço, magistrados, servidores e, agora, a população, deverão consultar a clipagem do TJPE pelo portal do Tribunal na internet (link Mais Notícias), ou no link Intranet. Todos os dois podem ser acessados na primeira página do Portal. 



O serviço foi implantado no último dia 22, quarta-feira, pela Assessoria de Comunicação Social do TJPE, atendendo a uma das prioridades da atual gestão: reduzir o consumo de papel nas atividades jurisdicionais e administrativas do Judiciário de Pernambuco.



O juiz Carlos Moraes, assessor especial da Vice-Presidência do TJPE – um dos setores que recebiam a clipagem em papel - classifica a ideia como “proveitosa e oportuna”, destacando dois aspectos desse serviço na versão virtual: a democratização da informação e o desenvolvimento sustentável. “Todos, sem exceção, agora podem acessar um serviço que, também por questões de racionalização do uso do papel, era restrito a poucos. Deve-se ressaltar também que a notícia virtual ao eliminar o uso de papel, preserva mais árvores e, conseqüentemente, colabora com o meio ambiente”. 



Outro magistrado que aprova a medida é o juiz André Rosa, também assessor especial da Vice-Presidência do TJPE, embora reconheça que alguns ainda resistirão em substituir o hábito de manusear o papel na leitura, pelo o de visualizar o texto em mídias digitais. 



“Além do ganho ecológico com a racionalização do consumo de papel, a clipagem eletrônica permite o acesso às notícias em qualquer lugar e data, ao contrário do formato em papel, que apenas arquiva notícias de cada dia”. Ele a iguala à implantação do Diário de Justiça Eletrônico pelo TJPE como um exemplo de que a justiça será cada vez mais digital - ponto de vista também corroborado por Carlos Moraes. De acordo com esse magistrado, o processo judicial em papel caminha para a sua extinção no Brasil.

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