quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tipos de Licenças para Softwares

Oi Pessoal,

Hoje decidi escrever um pouco sobre algumas licenças para utilização de softwares.
Espero que gostem e que eu possa contribuir em algo para vocês.
Lembrando que o que não pode ser deixado de lado é a legalidade na utilização dos softwares! Então... busquem o software adequado aos seus interesses, mas sem esquecer que toda equipe teve um trabalho árduo para completar aquele programa que você adora e PRECISA.
Assim, eles merecem os créditos por tudo desenvolvido.
Divirtam-se!

Abraços, 

Paloma Mendes

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Foto retirada do site http://oracle-woman.
blogspot.com/2010/03/oracle-press-release.
html

Freeware, Shareware, Open Source, etc. Várias são as denominações pouco explicativas encontradas para conceituar as licenças utilizadas como “contrato de uso” dos softwares existentes.
O conceito de “licença” surgiu em meados dos anos 80, mas sua popularização ocorreu com a chegada de revistas que traziam em seu encarte determinada mídia, geralmente CDs, cujo conteúdo era basicamente programas selecionados por editores e cedidos, mediante determinadas condições, pelas empresas que os desenvolveram.
O propósito em si da licença é a formalização da distribuição de um determinado programa. Para simplificar poderíamos, apenas, dividi-las em licenças gratuitas ou não. Entretanto, o assunto requer um aprofundamento.
Inicialmente, é importante colocarmos as diferenças de softwares, ou seja, hoje em dia sabemos da existência do Software comercial (desenvolvido com o objetivo de lucro), do Software Proprietário (cuja cópia, redistribuição ou modificação são proibidos pelo autor em determinado grau. E para ter acesso total é necessário a permissão ou o pagamento), do Software em Domínio Público (o programa passa a não possuir copyright, mas o autor pode proibir que algumas modificações sejam feitas) e do Software Livre (que são os programas que podem ser utilizados, copiados, modificados e redistribuídos livremente, chegando a ser vendido ou disponibilizado gratuitamente).
Passando para as licenças, temos a Freeware, Adware, Shareware, Open Source, GPL e BSD, como as principais e mais utilizadas licenças no mercado atual.
A Freeware é encontrada nos softwares gratuitos, principalmente como estratégia de marketing. Isto é, muitas vezes o programador responsável por aquele software oferece uma versão gratuita (que serve como “degustação” do produto) e uma versão paga (que seria o software completo). Em tese eles não expiram e o usuário nunca precisará pagar nada pelo uso. Assim, na licença freeware o que fica disponível são os executáveis. O código-fonte não é revelado. Logo, o programa não pode ser modificado.
Na licença Adware também temos a liberação de softwares gratuitos. Entretanto, eles vêm com propagandas publicitárias em forma de banners ou links que bancam todos os custos relativos ao software. Poderá, ainda, existir uma versão paga, sem a inclusão das propagandas.
Já na Licença Shareware, a idéia é mostrar ao usuário, ou futuro usuário, como o software trabalha. Para isso temos inclusas as licenças “Trial” e a “Demo”. Observando que essa subdivisão trata-se de uma opinião particular e que possivelmente poderá ser criticada por especialista da área.
Assim, na licença Trial, os programas oferecem todos os seus recursos por um tempo limitado (geralmente 15 a 30 dias) ou por número de utilizações. Após o período estipulado ou chegada ao limite de utilizações (números) o usuário deverá apagá-lo do computador ou poderá comprar o programa completo.
Diferentemente ocorre na licença Demo, mais comum nos games. Aqui encontramos alguns recursos completos sendo, unicamente, necessário pagar para utilizar o restante, ou seja, querendo o programa inteiro (sem limitação) o usuário deverá recorrer a uma loja do setor.
Assim como a Trial, a licença Demo também não comporta registro.
Hoje, fala-se e utiliza-se muito o software livre. Isso porque tanto o programa quanto seu código-fonte são totalmente gratuitos, ou seja, o usuário poderá modificar o software e até reutilizar o código-fonte já existente para a criação de outro programa. Dessa forma, chamamos a licença pertinente de “open source” ou código aberto.
Ressalta-se que nesses casos de modificação e/ou criação de outros programas, é necessário manter os créditos aos criadores do software original se não quiserem ter problemas jurídicos referentes aos direitos autorais.
As licenças mais populares para os softwares livres são a GNU-GPL (General Public License) e a BSD (Berkeley Software Distribution) - licenças criadas na Universidade de Berkeley na Califórnia.
A GPL é a licença adotada pelo LINUX, que impede que o software seja integrado em um software proprietário, garantindo os direitos autorais do criador.
Enquanto que a BSD impõe poucas restrições sobre as formas de uso, alterações e redistribuição do software. Podendo, o programa, ser vendido sem o código-fonte. Por isso é chamada de Copycenter.
A utilização de softwares livres vem crescendo e tornando cada vez mais desnecessária a utilização de softwares pagos. E como consequência, a quantidade de licenças para esse tipo de software só faz aumentar. Assim, muitos cidadãos que não possuem recursos financeiros para pagar de R$200,00 a R$1.000,00 num software, poderá experimentar outros programas que oferecem recursos semelhantes, mas de forma gratuita.
O que não pode se deixado de lado é a legalidade na utilização de TODOS os softwares necessários a rotina dos usuários.


Paloma Mendes 

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