segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cibercrime atinge 32% das companhias

Bom dia Pessoal!

Hoje acordei com uma mensagem em meu e-mail que não poderei deixar de postar aqui (Obrigada Bruno Becker!). 

Sinceramente adoro, e ao mesmo tempo odeio, quando me enviam reportagens sobre cibercrimes, principalmente os ocorridos contra empresas (pessoa jurídica). Só assim percebemos que o nível de conhecimento e importância dada às proteções virtuais, tanto para indivíduo quanto para empresa, não só aqui em Recife/PE, mas em todo o Brasil, ainda é muito baixo! Infelizmente!

O texto de Moacir Dska traduz nitidamente que não estamos preparados para os ataques virtuais. Ou será que não estamos utilizando as ferramentas corretas?

E é aí que começamos a falar sobre a necessidade da existência de uma Política de Segurança da Informação em um ambiente Corporativo.

Diante da facilidade de acesso a redes de internet no ambiente empresarial, o funcionário habitualmente esquece que há regras, bens e princípios a serem respeitados no local de trabalho. O monitoramento do ambiente corporativo e a utilização indevida dos computadores e redes corporativas são exemplos cruciais para modernas políticas de segurança em empresas. 

De acordo com o site Terra (http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4063838-EI4802,00-Uso+de+redes+sociais+no+trabalho+da+prejuizo+de+US+bi.html) a utilização de redes sociais durante o expediente acarreta prejuízo não só à Empresa, mas também ao funcionário.

Dessa forma, é importante lembrar que a informação, enquanto ativo da Empresa, pertence à Empresa e não àquele que a manipula. Logo, qualquer desvio de conduta, como furto, fraude ou falsificação de informações, deve ser efetivamente prevenido. 

Portanto, a determinação de Políticas de Segurança deve ser entendida como um meio de gerenciamento de risco e colaborador da gestão da segurança da informação. Sendo, para isso, um trabalho realizado em conjunto (TI, RH e Jurídico), definindo responsabilidades de cada membro ou setor da empresa. 

E para um bom resultado, é essencial conhecer e obedecer tanto a legislação pertinente em vigor, quanto as normas de padronização aplicáveis. 

Sugiro, portanto, que as Políticas de Segurança da Informação sejam aplicadas na gestão Empresarial, Pessoal e na Advocacia.

Abraço, 

Paloma Mendes
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Autor:  Moacir Drska

Cibercrime atinge 32% das companhias
Como reforço ao cenário de recrudescimento nos ataques de hackers a companhias e governos 
em todo o mundo, uma pesquisa divulgada ontem pela PricewaterhouseCoopers (PwC) apontou 
que 32% das empresas brasileiras revelaram terem sido vítimas de incidentes dessa natureza nos 
últimos 12 meses. O número ficou acima do índice global de 23%. 


O estudo foi realizado junto a 3.877 profissionais de 72 países, abrangendo presidentes, diretores 

e outros executivos de níveis estratégicos. No Brasil, 115 entrevistados participaram do 
levantamento. Considerando os crimes cometidos por meio de computadores e da internet, 
a PwC definiu cinco categorias de crimes digitais na abordagem: crimes financeiros; espionagens; 
ataques de governos a governos ou a empresas privadas; terrorismo; e ativismo. 


Sob essas classificações, a pesquisa destacou que o crime digital já é o segundo tipo de delito

 econômico no Brasil, atrás apenas do roubo de ativos, vertente que foi citada por 68,4% dos 
entrevistados. Na edição anterior do estudo, realizada em 2009, esses ataques nem foram 
citados entre os mais relevantes no país. 


Ao mesmo tempo, 45% dos executivos disseram acreditar que os riscos no ambiente digital 

cresceram nos últimos 12 meses. Entre as empresas atacadas, 84% identificaram de uma a 
dez ocorrências nesse intervalo, sendo que 5% delas tiveram prejuízos de US$ 100 milhões a 
US$ 1 bilhão. 


Entre os principais temores das organizações vítimas dos cibercriminosos, 63% dos participantes 

no país apontaram os danos à reputação. A interrupção de serviços e as perdas financeiras vieram
 logo em seguida, com 50% e 48% respectivamente. 


Como fator agravante, 15% dos entrevistados no país disseram não saber identificar se suas 

organizações sofreram alguma fraude no período. O estudo também ressaltou que as empresas
 ainda privilegiam uma postura reativa, em detrimento da adoção de políticas de prevenção aos
 ataques. Nesse contexto, 51% dos participantes afirmaram que suas companhias não adotam 
processos de verificação de ameaças de crimes digitais, e 37% delas não realizaram qualquer 
tipo de treinamento em segurança digital no período. 


Em relação à origem das ameaças, 44% dos entrevistados disseram acreditar que as fraudes 

têm origem tanto externa quanto internamente; 24% acham que têm origem interna; e outros 24% 
ressaltaram que a ameaça é apenas externa. 

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