terça-feira, 31 de maio de 2011

Você sabe a diferença entre HACKER e CRACKER?

Não é difícil escutarmos em telejornais, transmissoras de rádio, nosso vizinho, na sala de aula, etc. (senso comum) que algum HACKER fora descoberto e penalizado por cometer ilícitos e até por fazer parte de crime virtual organizado.
Entretanto, antes de dar ouvidos a esses comentários, é necessário avaliar exatamente quais termos foram utilizados na reportagem para que possamos validar a informação.
O que muita gente não sabe é que no mundo dos cibercrimes existe uma tabela classificatória dos tipos de Hackers (termo genérico) existentes de acordo com seu enfoque comportamental.
Esse espaço inicial eu reservei para falar, de forma simples e rápida, dos dois tipos mais importantes, no meu ponto de vista, de hackers. Observe que quando falamos do gênero a palavra hacker ganha um “s”, mas quando falamos da espécie ela se traduz pela palavra no singular.
O HACKER, espécie, é a pessoa que possui extremo conhecimento em TI (tecnologia da informação) e TC (tecnologia da comunicação), utilizando sua capacidade para explorar vulnerabilidades e aperfeiçoar sistemas. Tudo no intuito de buscar melhoria de software, de sistemas e de redes de uma forma legalizada. Em tese, não possuem motivação econômica.
Diferentemente ocorre com os CRACKERS. Estes, também possuem um grande conhecimento em TI e TC. Porém, utilizam sua capacidade para fins ilícitos visando a obtenção de proveito pessoal, podendo, ainda, serem chamados de Ciberpiratas ou Black Hat.
Possuem motivação econômica, comportamento malicioso e integram o crime virtual organizado.
Alexandre Atheniense (2009,p.19) trata perfeitamente do assunto quando diz que:

Portanto é imperioso não cometer o equívoco de confundir cracker com o termo hacker. Os crackers são peritos em informática que fazem mal uso de seus conhecimentos, utilizando-os para danificar quaisquer tipos de componentes eletrônicos; os hackers usam seu conhecimento para ajudar e para aprimorar seus componentes.
  
Dessa forma podemos afirmar que nem todos os hackers são criminosos, ao contrário do afirmado pelo senso comum. Podemos dizer que são experts trabalhando em lados opostos.
Deve-se, portanto, fazer uma maior e mais correta abordagem legal e fatídica sobre as atitudes cibernéticas para que se possa identificar e melhor julgar aqueles que têm o intuito de explorar maliciosamente as vulnerabilidades dos recursos de TIC disponíveis no ciberespaço.

Espero ter ajudado a diferenciar essas espécies e ter contribuído para uma melhor definição e averiguação dos fatos narrados cotidianamente. 


Paloma Mendes

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